quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Famosos polêmicos

Famosos parecem ser atraídos por polêmicas ou, no mínimo, atraí-las. Sempre há um rumor aqui, outro acolá, sobre quem traiu quem, quem foi que deu vexame e em que festa. Além disso, não são poucos os que têm problemas com a polícia.
Lendo as noticias dos famosos, encontrei uma foto da Lindsay Lohan algemada, e pensei em fazer uma retrospectiva para relembrar outros famosos polêmicos, que não necessariamente mostraram os mamilos. Segue abaixo, em ordem alfabética, a lista top cinco, das musas inspiradoras da LILO, como é chamada por seus fãs a Lindsay Lohan.
  • Amy Winehouse: brigas, bebedeiras homéricas, julgamentos e marido preso foram a tônica da vida da cantora inglesa, que era muito chegada em um uísque. Infelizmente, ela não superou muito bem todos esses dramas;
  • Britney Spears: a princesinha do pop fez de tudo: surtou, atacou jornalistas com guarda-chuvas e apareceu completamente careca;
  • Lady Gaga – bastou ela surgir com seu visual andrógino que pipocaram especulações alimentadas pela própria cantora que afirmou ter sim dois órgãos sexuais. Tudo indica que não passava de estratégia para conseguir maior espaço na mídia – deu certo;
  • Madonna: a rainha do pop surgiu para a música cantando que só queria homens ricos e sobre gravidez na adolescência. Ah, ela adora mostrar – não só – os mamilos;
  • Paris Hilton: a modelo, socialite, atriz, cantora e herdeira de um dos maiores impérios, tem em seu currículo várias prisões por dirigir bêbada e por porte ilegal de drogas.
E como representante tupiniquim elegemos Sandy. Afinal, ela tem causado maispolêmica do que a saudosa Dercy Gonçalves.
O engraçado é só ter mulheres nessa lista de famosos polêmicos. Na próxima, farei um post sobre os homens famosos que causaram ou causam polêmica.

O que é e quem é Pop?

“Uma das maiores estrelas pop da atualidade chega ao Brasil”. Esse poderia ser o anúncio de uma visita da Madonna, da Beyoncé, da Britney Spears, Quentin Tarantino, Woody Allen ou mesmo da falecida Amy Winehouse. As noticias dos famosos são quase sempre parecidas, não? Mas o que faz com que famosos com personalidades tão distintas sejam tratados por um mesmo rótulo: artista POP, aliás, o que é ser pop?

Pop, segundo meus muitos estudos – Google –, é um “tipo de cultura” que nasce da indústria cultural. Indústria cultural, por sua vez, é o setor da sociedade responsável por produzir os “bens culturais” que consumimos, ou seja, músicas, filmes, moda e etc.
Um ponto importante da cultura pop são suas diversificadas formas de expressão.

Além disso, o pop nasce dessa cultura de massa – que pretende vender o mesmo para todo -, mas não se submete pacificamente a ela. Tudo o que tem a ver com cultura pop tem um que de subversão.

Quer exemplo melhor do que a Lady Gaga que concentra todas as “características” de uma cantora pop de modo caricato? Aliás, Gaga aprendeu com o melhor David Bowie que sempre soube ser, e se fazer, notícia.

Engrossando a lista dos grandes nomes pop incluímos Michael Jackson, os Beatles, Elvis Presley, Heidi Klum, Gisele Bündchen, Marylin Monroe, Banksy e o pai da arte pop contemporânea: Andy Warhol.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

“Pela liberdade de tirar sarro”

Recentemente, um semanário francês de sátiras teve seu escritório incendiado após ter veiculado uma charge do profeta Maomé. O semanário Charlie Hebdo, que é independente, foi fundado em 1970 e mistura jornalismo investigativo com reportagens, caricaturas echarges politicamente questionadoras. São alvos preferenciais de suas “ridicularizações” as seitas, a extrema direita francesa, o catolicismo, o islamismo e o primeiro ministro francês Nicolas Sarkozy.

A charge que causou alvoroço trazia um Maomé às gargalhadas e a frase: "Cem chicotadas se não morrerem a rir”. A ideia era criticar a adoção da lei Sharia – charia, chariá, xaria ou xaria – na Líbia. De maneira simplificada, o que se questionava nas charges e na edição em questão era o fato da não separação do estado e da religião. Ou seja, a não-laicidade do estado.
A repercussão negativa e o suposto atentado às dependências do Charlie Hebdo, não intimidaram os jornalistas. E o jornal veio a público defender a “liberdade de tirar sarro”. Para isso, foi convidado como “editor especial” ninguém menos que Maomé. A edição traz também uma charge na qual dois homens, um caracterizado como mulçumano e outro como um desenhista da Charlie Hebdo. Ainda se pode ler a frase: “O amor é mais forte que a raiva”.

Os jornalistas responsáveis pelo semanário afirmam em nota especial que há motivos para se imaginar que tenha ocorrido um ataque, mas por outro lado poderiam ser apenas estragos causados por vândalos ou/e bêbados. O chefe da mesquita de Paris repudiou as ações e reiterou o direito à liberdade de imprensa, sobretudo, ao de expressão.

Vale lembrar que charges de teor político e religioso sempre causam “rebuliço”, mas é essa uma das principais funções das charges, não? Fazer com que reflitamos sobre o rumo que as coisas tomam na nossa sociedade mesmo que isso incomode um pouco.

A charge da semana

Benett Alberto de Macedo ou simplesmente Benett é um dos meus desenhistas preferidos, seu traço é certeiro e suas sacadas hilárias. E, além disso, descobri que o cara também escreve bem!

Enquanto dava uma conferida rotineira em suas charges, eis que me deparo com um texto sobre o lixo que uma “determinada turma” andava espalhando e emporcalhando o Parque Barigui.

O texto poderia ser mais um daqueles a engrossar o coro de “como esse povo é mal educado” e ficar falando apenas da falta de modos da população de modo geral. Entretanto, o que Benett faz é ampliar o questionamento: como cobrar “educação” em um estado que tem SÓ uma escola na lista das 90 melhores do país? E que, além disso, é o pior da região sul quando o assunto é educação.

O que se vê no Parque Barigui em Curitiba é o que se vê em todo o estado, a educação foi para a lixeira. Difícil ser educado quando não se foi educado, não? A corrupção é a maior falta de educação. Pelo menos eu aprendi que não se pode pegar algo de alguém e que é “feio” enganar aos outros.

Ainda bem que nem tudo está perdido e que temos pessoas que insistem em pensar e, de certo modo, nos incitam a pensar também. Por falar em pensar, o Cachorro, personagem de Benett, é um grande pensador. Dê uma conferida.

Crônica humorística: pra descontrair um pouco

O humor faz parte do ser humano: rimos e fazemos rir. Rimos até da desgraça alheia e principalmente das nossas tragédias. Há quem diga que o riso SÓ pode nascer da tragédia, irônico não?

E a ironia que provoca riso foi objeto de estudo de nomes como Sigmund Freud, Mikhail Bakhtin e Vladimir Propp. Para eles, a ironia é o melhor recurso de comicidade empregado pelo humor. Isso porque a ironia almeja o significado oposto do que é colocado. Já rir sobre nossos problemas, ou problemas dos nossos vizinhos que poderiam ser nossos, nos faz refletir sobre possíveis soluções.

É que, de certa forma, depois de passar pelo crivo do humor conseguimos processar melhor nossos problemas, filtramos e vemos o que realmente importa e onde estamos exagerando. Deve ser por isso que as crônicas de humor fazem tanto sucesso.

Como sabemos, as crônicas falam do cotidiano, daquelas coisas que se passam o tempo com todo mundo. Segundo o Google, Chaplin disse “ A vida é comédia para quem vê e uma tragédia para quem vive”. É bem por aí. Então, que seja bem vinda e lida a comédiada vida privada e, de preferência, vida alheia.

Um cronista afiado

Crônicas e agudas… Este é o título do blog de Vinicius André Dias, título mais que apropriado para o cronista que discorre de maneira crítica alguns temas do cotidiano que, se não fosse sua indicação, passariam em brancas nuvens.

Exemplo claro foi uma de suas últimas cronicas, na qual ele questiona o porquê de não nos importarmos em conferir ou verificar onde está indo parar nossos impostos. É sempre mais fácil reclamar depois, não é? Sim, é isso que ele nos faz enxergar. Não fiscalizamos, não cobramos, já que é mais simples culpar os outros pela nossa omissão.

Em outra crônica, ele pondera sobre o comércio que insistimos em travestir de datas comemorativas. Como o dia das crianças, por exemplo. Nesse último texto, Dias também cita um livro que marcou sua infância, “Vingança do Timão”. Mas não se deixe enganar pelo título, não se trata de um livro sobre o Corinthians e é recomendado para todas as idades e torcedores de todos os times.

O livro mencionado pelo cronista blogueiro, fez com que eu lembrasse de um livro que li durante a minha adolescência: Pobre corintiano careca. Esse sim fala do Corinthians, mas seu foco é outro: as transformações e dilemas que todo adolescente experimenta, com uma pitada de crítica social.

Afinal, como uma dose de conscientização nunca é demais, recomendo: o livro e o blog do Dias.

Serviços ambientais: o que é?

Em um país com uma economia eminentemente agrícola e agropecuária, como é o caso do Brasil, o pagamento ou compensação por serviços ambientais têm sido uma estratégia interessante e válida para promover a sustentabilidade.

Por serviços ambientais se entende o trabalho da natureza para a manutenção da vida e de seus processos. A regulamentação dos gases, a conservação da biodiversidade e a regulação das funções híbridas, por exemplo. Em outras palavras, são as condições mínimas que a natureza oferece para o desenvolvimento humano.

O problema consiste na não preservação dessas condições básicas. Por isso, governos, empresas privadas e organismos internacionais estão estudando maneiras de fomentar o cuidado com os recursos naturais, aliado ao crescimento econômico.
O PSA, que é o pagamento por serviços ambientais, surgiu dessas buscas por alternativas de desenvolvimento. O objetivo do PSA é corrigir a omissão secular quanto à preservação e viabilizar a conservação das florestas. Funciona da seguinte forma: paga-se determinada quantia a quem mantém, cuida e preserva as florestas.

Assim, o proprietário rural que preservar o ecossistema original de sua propriedade receberá uma bonificação. E quem paga essa bonificação? Essa é uma questão que afeta toda a sociedade, por isso, em tese, a conta é dividida por todos.

Entretanto, alguns incentivos podem ser indiretos, como empresas que pagam mais por produtos que venham de espaços preservados. Por exemplo, um acréscimo no valor do leite daquela propriedade que preserva as nascentes.

Pensar em sustentabilidade, agir sustentavelmente não é tarefa fácil, pois implica abrir mão de recursos financeiros imediatos em função de um bem maior, que não necessariamente gere mais lucros. Sustentabilidade, no momento, é o maior desafio para a manutenção da sociedade capitalista.

Os sete pilares da sustentabilidade

Ser sustentável implica uma maneira de viver de acordo com os pressupostos da sustentabilidade, que tem como base a preservação do meio ambiente.
A Organização das Nações Unidas, ONU, propõe quatro pilares que articulados mantêm sustentabilidade. São eles: sustentabilidade econômica, social, ambiental e cultural. A eles são acrescentadas pela ambientalista brasileira Marina Silva, a sustentabilidade ética, política e a estética. Vejamos o que cada conceito significa e o que implicam essas definições.
  • Sustentabilidade econômica: a economia não pode ficar alheia ao meio ambiente, já que é dele que ela extrai matéria prima e energia, das quais depende de maneira crucial. É imperativo, portanto, transformar os recursos naturais, bens e serviços produzidos em melhorias na qualidade de vida, que é medida pela qualidade da saúde e educação, por exemplo.
  • Sustentabilidade social: implica em equilibrar a distribuição dos discursos para que todos tenham condições dignas de viva. É dizer, consiste em uma equiparação na distribuição das posses, garantindo os direitos e as condições das amplas massas da população, diminuindo a distância entre os padrões de vida dos mais ricos e mais pobres.
  • Sustentabilidade cultural: prevê a preservação da diversidade, em sua acepção ampla. Ou seja, é o respeito à continuidade das tradições culturais e até mesmo a pluralidade das soluções particulares.
  • Sustentabilidade ambiental: utilizar os recursos de forma a evitar que se esgotem, garantindo uma vida digna para as futuras gerações. Implica a intensificação das pesquisas de tecnologias limpas e definição de regras para uma adequada proteção ambiental.
  • Sustentabilidade ética: criação de laços sociais ou aliança 
    inter-geracional, preservando os recursos naturais, econômicos, culturais para proteger a espécie.
  • Sustentabilidade política: tem como objetivo criar um espaço de convergência, onde os problemas e soluções sejam estudados em conjunto. Para que, dessa forma, sejam discutidas questões fundamentais desde o âmbito local ao global.
  • Sustentabilidade estética: relaciona-se com o planejamento arquitetônico que promove e visa a cidadania, causando menor agressão aos recursos ambientais, promovendo a inclusão, sobretudo das classes menos favorecidas. As casas projetadas para utilizar a energia solar ou capitação da água da chuva são alguns exemplos. Além disso, a sustentabilidade estética envolve a preservação de bens simbólicos, como o Pão de Açúcar ou as Cataratas do Iguaçu.
Como adiantamos, esses pilares devem (e são) articulados. É imperativo para asustentabilidade o engajamento de toda a comunidade, em todas as esferas, pois ações isoladas fornecem resultados localizados e que fatalmente não se mantêm.