quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Tipos de Crônicas


Recentemente, postei sobre os diferentes tipos de textos jornalísticos. Hoje abordaremos os diferentes tipos de crônicas.

É lugar comum dizer que as crônicas transitam entre o jornalístico e o literário, isso porque o trabalho do cronista, que é quem vai manejar o assunto – ou a falta dele – para os lados da literatura ou do jornalismo. Vale lembrar que essas “faces” da crônica não se anulam, pelo contrário se complementam e por esse mesmo motivo essas “classificações” não devem ser vista como uma definição exata ou estanque.

Quanto ao tipo de estratégia adotada, as crônicas podem ser descritiva, narrativa, argumentativa ou reflexiva. O natural é que se combinem esses elementos, com a predominância de um ou outro, conforme o tema ou interesse do autor.

Vejamos: a crônica descritiva, como o título sugere, é aquela em que o autor faz uma descrição detalhada de determinado tema, acontecimento ou espaço. Já narrativa é o tipo no qual se “conta” uma história. A argumentativa pressupõe a apresentação de fatos, argumentos e provas a fim de convencer o leitor. A reflexiva, também por meio de argumentos, pretende fazer com que o leitor medite sobre o tema exposto.

Além dessas classificações, temos ainda a lírica ou poética que pode ser constituída por versos. Rica em metáforas, é o meio por excelência no qual o autor extravasa emoções em episódios sentimentais. Já a crônica de humor oferece a versão do autor, como já pode se imaginar, de uma maneira irônica, sarcástica e cômica, que faz pensar por meio do riso, ou depois dele.

A crônica-ensaio se utiliza da linguagem literária, mas se sobressai pela maneira como apresenta uma visão crítica dos costumes, da cultura e das posições ideológicas de determinada época. Sua característica inerente é a argumentação e o questionamento.

Assim como os demais gêneros literários e jornalísticos, a crônica vem mudando. Antonio Candido, estudioso da literatura, disse, em meados de 1980, que a crônica “é filha do jornal e da era da máquina, onde tudo acaba tão depressa”. Talvez, atualmente, melhor seria dizer “onde tudo muda tão depressa”.

Os Textos do Jornal

Os textos de um jornal são voltados para a comunicação, que é entendida aqui como a troca de informações. Por isso, não é de se estranhar que a principal característica deles seja o tom informativo.

De maneira genérica, é costumeiro se referir a todos os textos jornalísticos como “matéria”. Entretanto, há nos jornais vários tipo de textos, que, geralmente, estão divididos de acordo com suas características e objetivos específicos. Vejamos alguns exemplos de textos jornalísticos e suas principais características (sempre em ordem alfabética):

Artigo é um texto, sobretudo, opinativo. O que quer dizer que ele veicula a opinião de alguma pessoa ou setor da sociedade em particular. Normalmente, são escritos por não-jornalistas, mas especialistas em outras áreas.

O artigo é diferente de coluna, que é escrita por um mesmo autor, o colunista, que mantém um vínculo empregatício com o jornal. Já os “articulistas” são convidados que, eventualmente, escrevem sobre um tema específico, por um tempo determinado e sem remuneração.

As cronicas são um tipo híbrido de texto, que pode ser tanto literário quanto jornalístico. Sua principal fonte está nos acontecimentos diários, narrados ou descritos sob um ponto de vista crítico. O cronista, que normalmente é um jornalista de “mão cheia”, filtra os elementos do cotidiano adicionando umas pitadas de ficção, e, voilà, nasce uma crônica.

Já o editorial não é exatamente um texto, mas uma seção do jornal que possui textos que são selecionados de acordo com o público, o objetivo ou o conteúdo, por exemplo, política, economia, cultura, esportes, etc.

A notícia é a alma de um jornal, caracterizada pela linguagem direta e formal. Normalmente, é escrita em terceira pessoa, de forma impessoal, e segue a técnica da pirâmide invertida, o que quer dizer que as informações mais importantes devem constar logo no primeiro parágrafo, o que também é chamado de “lide” ou “lead”.

As notas, geralmente, são textos curtos, compostos apenas pelo lide e tratam de assuntos de fácil compreensão.

Além desses, temos ainda a reportagem que, como o próprio nome explicita, é o ato de reportar, ou descrever e caracterizar eventos. Há ainda outros tipos de textos, mas esses são os mais comuns e facilmente identificados.

E você? Já leu o jornal de hoje?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

As cidades e a Sustentabilidade


As cidades são o centro de convergência de capital e pessoas, sendo, portanto, um ambiente heterogêneo, onde se enfrentam interesses por vezes contraditórios. Por isso, administrar uma cidade não é tarefa simples, e fazer com que o desejado crescimento econômico não cause problemas ambientais está entre os principais “entraves” da gestão urbana.

Mesmo com essas dificuldades, algumas cidades conseguem proporcionar certo nível de qualidade de vida para seus moradores, aliando e equilibrando os interesses econômicos com a preservação ambiental e as questões sociais.

Exemplo, que deve ser seguido, é a cidade de Barcelona na Espanha, que faz larga utilização da energia solar, tem boa infraestrutura e patrimônio histórico preservado. O governo, regularmente, ministra cursos para a população sobre a preservação histórica, investindo, ainda, muito em cultura.

A única cidade latino-americana apontada como cidade modelo de sustentabilidade é Curitiba, a capital paranaense, que teve desde sua criação uma preocupação ímpar no que toca a preservação e a sustentabilidade. Para citar bons exemplos, é possível mencionar: a Ópera de Arame, a Universidade Livre do Meio Ambiente e os muitos parques espalhados pela cidade.




Para ser considerada modelo de sustentabilidade, a cidade precisa cumprir alguns requisitos: ter bons índices quanto à eficiência energética, com fontes alternativas, por exemplo, baixa emissão de dióxido de carbono, uso apropriado do solo, tráfego equilibrado, correta destinação de resíduos, boa situação das águas residuais e alta qualidade do ar.

Sustentabilidade e solidariedade empresarial


A história é cíclica. Podemos ver que alguns acontecimentos são muito parecidos, seja na forma como aconteceram ou nos motivos que os deflagraram. Fato é que, quase, nada é novo abaixo dos céus.

Entre essas não novidades está a ideia da sustentabilidade e solidariedade. Não são novidades porque alguns povos já as utilizaram e utilizam há milênios. Por outro lado, são revolucionárias, pois nunca se pensou, pelo menos não na história recente, em uma maneira de unir crescimento econômico com cuidado à natureza, meio ambiente e afins. Por afins quero dizer, “comunidades ou entorno” das empresas.

Tenho observado que cada vez mais há uma preocupação das empresas em criar projetos e estratégias economicamente sustentáveis, que visam também intervir socialmente nas comunidades onde operam. Essa atitude está sendo reconhecida como responsabilidade social e desenvolvimento sustentável, que estão embasados, sobretudo, no diálogo e no conhecimento.

Buscando criar um vínculo maior entre as empresas e as comunidades, essas atitudes culminam em benefícios para todos os envolvidos. Por que, se as empresas, por exemplo, investem na qualificação da mão de obra, em curto prazo, elas estarão atuando no desenvolvimento da comunidade, e em longo prazo poderão usufruir dessa mão de trabalho especializada e com isso tornar-se mais competitiva.

Não podemos esquecer que o investimento, por assim dizer, na comunidade também melhora o mercado, além de garantir, em certo grau, uma fidelização dos consumidores. A chave do sucesso, portanto, da sustentabilidade e solidariedade empresarial está em criar vínculos com a comunidade.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O que os famosos querem dizer com suas atitudes?

Às vezes, é difícil acreditar que os famosos são gente como a gente, devido às suas inúmeras atitudes excêntricas. Agem como se fossem deuses, eternos e inatingíveis. E o pior: alguns de seus fãs concordam. E a maioria acaba se esquecendo de eles que também são seres humanos e, portanto, limitados.

Mas, o que será que os famosos querem dizer com essas atitudes?

O dicionário Michaelis dá algumas definições e entre elas está a que nos interessa: “Norma de proceder ou ponto de vista”. Vemos que as duas estão intimamente relacionadas, pois, geralmente, procedemos de acordo com normas – mesmo que inconscientemente – e que nossas atitudes sempre são definidas por pontos de vista. Não é mesmo?

Assim, quando os famosos tomam essas atitudes excêntricas, significa que eles estão querendo mostrar seus pontos de vista, mostrar o que pensam e o que são. No rock, por exemplo, se fala em “atitude rocker”, que tem muito a ver com o “fugir do mainstream”, ou seja, fugir do mediano, do senso comum, do que é comum em geral. Exemplos claros dessa atitude roqueira são as bandas Pearl Jam e Rage Against the Machine, que sempre se destacaram por burlar as regras impostas pela indústria da música e por possuírem um engajamento político.

Os famosos têm essa liberdade de se expressar de maneira mais clara e, por vezes, exacerbada para mostrar suas opiniões. Depois, cabe a nós, meros mortais, decidir quais são as “atitudes” importantes e que devem ser seguidas.

O preço da Fama

Pensar na vida dos famosos sempre dá uma pontada de inveja. Afinal, sempre há muito dinheiro e muito sexo em jogo. E, até onde eu sei, não há um ser humano normal que rejeite os dois ao mesmo tempo, pode-se preferir um ao outro, mas não querer saber dos dois é muito raro.

Mas, ao parar para pensar, chego à conclusão de que não gostaria de ser famoso, a menos que pudesse “colher os louros”, sem pagar o preço da fama. São tantos os exemplos de pessoas, realmente boas, profissionalmente falando, que não aguentaram o peso da fama e quase sempre se deram mal. Para citar, vale lembrar de Kurt Cobain e de Amy Winehouse, o caso mais recente.

A exposição excessiva, a falta de estrutura emocional, a pressão da mídia e da indústria, tudo isso acaba por sufocar os artistas. Há, claro, aqueles que fazem de tudo para estar na mídia, mas a maioria não gosta de ter sua vida arrasada e minuciosamente vasculhada. Acho que a falta de privacidade é o pior.

Entretanto, uma coisa é verdade: a pessoa que pretende seguir uma carreira, na qual ela terá sua imagem constantemente exposta, um ator ou cantor, por exemplo, deve se preparar para esses inconvenientes, já que são eles que mantêm a fama. Existe algum famoso que não seja assediado? E que fã não quer ter notícias sobre seus ídolos?
E se são os fãs que mantêm os famosos, nada mais justo do que receber noticias dos famosos. Por isso, não há nada mais tosco do que um “famoso” arrogante. Maltratar a imprensa e/ou os fãs é o primeiro passo em direção ao abismo do ostracismo.
Por isso, o preço da fama: ou você aceita tudo e age para o bem geral da nação ou você se mantem no anonimato e vive para o seu próprio bem.

Onde encontrar boas charges

Dicas de leitura
Hoje o post será um pouco diferente. Ao invés de eu ficar falando o quanto eu adoro charges, vou listar os meus preferidos, aí você fica à vontade para escolher o seu. A lista é por ordem alfabética, que fique esclarecido.

Brazucas
Angeli: Preciso insistir para que você leia? Vou dizer só uma coisa: Rê Bordosa.
Adão Iturrusgarai: leia “O Frasista”, mas não se esqueça de William & Baudelerdo.
Benett: Indico tudo, principalmente o Amok.
Carlos Ruas: “Um sábado qualquer” é impagável, Luciraldo foi uma grande sacada.
João Montanaro: Gosto de praticamente tudo dele, principalmente do traço.
Pablo Carranza: A série “Astronautas # 2011” é muito boa.
Rafael Sica: Quase minimalista com um traço inconfundível.
Ryotiras: “Super cartunista”, muito bom.

Hermanos
Maitena: Temos nossa primeira dama.
Liniers: A série Macanudo é excelente, sobretudo o personagem “El Misterioso Hombre De Negro”.
Quino: Repito, preciso insistir para que você leia? Vou dizer só uma coisa: Mafalda.

Gringos
Matt Groening: criador de “os Simpsons” e “Futurama”, mais alguma coisa?
Chris Browne: é quem desenha “Hagar, o Horrivel”, criação de seu pai Dik Browne.
Bill Watterson: “Calvin e Haroldo”, parece familiar.
Esses são alguns dos que leio regularmente, alguma sugestão?

Os melhores chargistas do mundo

Henfil, Bill Watterson e Quino, são, para mim, os maiores chargistas do mundo. E antes que você comece a discordar, deixe-me apresentar os meus argumentos. Já pensou como seria o mundo sem a sagacidade da Mafalda ou sem as presepadas do Calvin? No mínimo seria muito sem graça. Agora imagine um mundo em que a Graúna, de Henfil, não tivesse existido. Inconcebível, pelo menos para mim, fã incondicional.

Cresci lendo esses “desenhos”. Logo, eles moldaram parte do que sou. Confesso que, às vezes, uso frases inspiradas em charges. Por exemplo, quando tenho que terminar – ou começar algo – e não encontro ideia para inspiração, apelo para Calvin e o pânico do último minuto. Ou então, se não sei como explicar, ou entender, o mundo Mafalda de Quino fala por mim.

Agora vou falar do meu personagem preferido: a Graúna, de Henfil. Como pode uma criatura que é feita de rabisco, com olhos enormes expressar tão claramente o que é o Brasil, o que é ser brasileiro. Ela não era alienada, conhecia os problemas do Brasil, mas estava sempre tão envolvida com seus problemas. Afinal, tinha que chocar seus ovos e não tinha como expressar sua revolta. Soa familiar? Pois, para mim também, talvez por isso eu tenha um carinho especial por ela, que é tão brasileira.

E como sou fã de charges, sempre estou buscando alguma coisa nova. Uma boa dica é o Blog Salmonelas, que sempre apresenta assuntos interessantes, além das ótimas charges.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Charges

A charge foi criada no inicio do século XIX, por pessoas que se opunham ao governo e que desejavam se expressar de maneira mais livre. Apesar de seus criadores terem sido duramente reprimidos, as charges, assim como as caricaturas, caíram no gosto popular. Esse sucesso ocorre graças à maneira aparentemente leve de tratar assuntos sérios e polêmicos

Assim como o cronista que condensa e explica acontecimentos recentes do cotidiano, o chargista re/conta e ironiza a atualidade, sempre de forma contundente. Quem nunca leu uma charge, riu por uns minutos e depois passou horas pensando nela? Isso sempre acontece quando a charge e o chargista são bons.

E de bons chargistas, o Brasil está repleto: Glauco, Benett, Mauricio Ricardo, Carlos Ruas, entre outros. E por falar em charges, o brasileiro Carlos Latuff recentemente se viu transformado em “ídolo” da “Primavera Árabe”. Suas ilustrações foram parar nas ruas do Egito, durante as manifestações populares.

Para concluir, é possível dizer que charge e crônica são irmãs ideológicas. Ambas transmitem uma ideia ou posicionamento acerca de determinada situação ou fato. Mas enquanto a crônica é um relato escrito, a charge o faz por meio de uma imagem gráfica e, por isso, é mais abrangente, já que não é preciso ser uma pessoa extremamente culta para ler e entendê-la, basta estar inteirado do que está acontecendo no mundo.

Aliás, “ler é melhor do que estudar”, já dizia o grande chargista Ziraldo.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Sustentabilidade: o que é sustentável?


Sustentabilidade é a palavra de ordem. Lemos e ouvimos toda hora, não só a palavra, mas muitos termos a ela relacionados. Mesmo assim, você sabe o que significa agir de maneira sustentável?

Se você pensou em “ecologia” acertou, porém, a ideia é ainda mais abrangente. Vejamos.

Sustentabilidade está diretamente associada à ideia de desenvolvimento sustentável, que é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Isso significa que, por exemplo, uma empresa, um país ou mesmo uma família é capaz de suprir suas necessidades atuais, causando o mínimo de desgaste nos recursos naturais e ecológicos, para que as gerações futuras tenham as mesmas possibilidades e que o meio ambiente possa suportar as inúmeras intervenções humanas.

A sustentabilidade envolve os aspectos econômicos, culturais, sociais e, claro, ambientais de uma sociedade, ou melhor, da sociedade. Desse modo, para que um empreendimento ou uma ação seja sustentável, ela precisa ser economicamente viável, culturalmente aceita, socialmente justa, ecologicamente correta e as características predominantes devem ser a continuidade e a coerência.

Continuidade e coerência: aqui chegamos a um ponto interessante. De que adianta eu fechar bem a torneira de vez em quando, se quando lavo o carro esqueço por horas e horas a mangueira aberta? É preciso pensar e criar o hábito, o costume de seguir atitudes sustentáveis, gerando assim uma cultura da sustentabilidade.


Atitudes Sustentáveis

A palavra sustentabilidade ganhou espaço na mídia nos últimos anos, e de ideia passou a ser ideal. Entretanto, muito se fala e muito pouco se faz, aliás, muito pouco fazem.

Para a sustentabilidade ser sustentável, perdoe-me o trocadilho, é preciso que o maior número de pessoas tome consciência de que somos responsáveis pelo que está acontecendo e pelo acontecerá em nosso mundo.

Não são prognósticos “messiânicos”, são constatações científicas. Para evitar danos cada vez mais drásticos à natureza e ao nosso meio ambiente, é necessário um engajamento, atitudes comprometidas, para garantir que as gerações futuras tenham as mesmas condições e recursos que temos.

Você pode se perguntar: trabalho o dia todo e/ou estudo, o que eu posso fazer?

A resposta é clara e simples: muito, você pode fazer muito. Basta agir de maneira responsável e coerente com a sustentabilidade. Abaixo consta uma lista de atitudes sustentáveis.

Diminuir o uso de sacolas plásticas: se fala à exaustão sobre o consumo exagerado de sacolas e no quanto elas demoraram para decompor. Então use as saídas alternativas, por exemplo, uma sacola de material durável como um tecido ou, então, uma cesta.

Consumir menos água: vivemos no país que tem a maior reserva de água do mundo, por isso, nossa responsabilidade é muito maior. Use a menor quantidade de água possível na higiene pessoal e doméstica. Que tal procurar uma lavagem alternativa para o seu carro?

Vá de bicicletas ou a pé: e se for muito longe, use o transporte coletivo. Além de ajudar a diminuir a liberação de gases tóxicos, você fará bem para sua saúde, pois, uma caminhada ou pedalada melhora o condicionamento físico. E andando de transporte público você ajudará reduzir os congestionamentos e evitará o estresse.

Troque as lâmpadas: lâmpadas fluorescentes consomem menos energia e lembre-se de não deixá-las acessas sem necessidade.

São atitudes simples que ajudam a garantir a sustentabilidade. Quer saber se você é uma pessoa “sustentável”? Faça o teste aqui: Você é sustentável?


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Notícias dos famosos

Você já parou para pensar qual a razão de nos interessarmos tanto pela vida das celebridades, famosos e quase famosos? Na verdade, a resposta começa com outra pergunta: porque nos interessamos pela vida alheia?

Em certo grau, a resposta pode ser encontrada na sociologia, afinal, somos seres sociáveis, vivemos em sociedade e se algo afeta um membro do grupo, de certa forma acaba afetando outros, mesmo que de formas e em graus diferentes.

A psicologia nos dá outra explicação razoável e diretamente ligada às nossas bisbilhotadas na vida alheia, seja de um famoso ou de um vizinho. De acordo com alguns psicólogos, quando buscamos acompanhar a vida de uma pessoa famosa é porque sentimos uma falta, uma carência de personalidade que falsamente suprimos, projetando nossas pulsões na pessoa, que é o alvo de nossa admiração. É a Psicanálise a corrente cientifica que mais oferece embasamento acerca da projeção, que foi primeiramente pensada por Sigmund Freud, e posteriormente por sua filha Ana Freud.

Isso pode ser saudável, até certo ponto. Por exemplo, não somos “rockstars” e, portanto, não estamos rodeados de belas fãs. Por isso admiramos Mick Jagger que com seu mais de meio século de idade já casou e se relacionou com as mais belas mulheres do mundo. Projetamos nossos desejos no velho Mick e mantemos nosso relacionamento a salvo de todas essas beldades mundiais.

Há mais uma explicação, bem menos científica. Quando vemos que aquele casal famoso teve um briga homérica por ciúmes ou que aquela musa tem celulite, vemos o quanto eles são humanos, e, por isso, nos sentimos mais confortáveis com a nossa humanidade.

Por isso tranquilize-se, é normal e saudável “dar uma espiadela” na vida alheia.


Obs:
Para ler descontraídas noticias dos famosos uma boa dica é acompanhar a coluna Buzz do Jornal Gazeta do Povo. 

Se você se interessou e quer saber mais sobre projeção é só clicar aqui: Fundamentos Freud.


Mais sobre Pulsão nesse site: introdução ao conceito de Pulsão.

Agora, se você quer saber um pouco mais sobre aspectos sociais esse texto indica algumas direções: Fãs e ídolos.

A Verificação de Perfis de Famosos


Uma maneira rápida de se manter informado sobre as noticias de seus famosos preferidos é se manter conectado a eles através das redes sociais.

Desde a popularização da internet e da adesão dos artistas às redes sociais, houve uma aproximação entre ídolos e seus fãs. Se antes para ler as noticias você precisava esperar um comunicado oficial ou visitar um site, agora basta acompanhar as postagens no Twitter ou Blog de qualquer celebridade. Mas como saber se aquele perfil que você adicionou ou segue é realmente da pessoa em questão?

Para evitar esse tipo de problema, o Twitter foi pioneiro e lançou um selo que garante que aquela conta realmente pertence àquela determinada pessoa ou grupo.

Recentemente, Wen-Ai Yu, integrante do time de desenvolvimento do Google+, em seu perfil na rede, anunciou que para evitar que usuários criem perfis falsos haverá um sistema de identificação de contas. O que garantirá a veracidade será um OK à direita do nome do dono da conta. E ao passar o mouse sobre o ícone, será possível ver a mensagem “verified name”, que em português quer dizer “nome verificado”.

Na prática essas verificações ajudam a garantir a veracidade das informações postadas por estes perfis. Outra grande sacada é a criação, por parte do artista, de fan pages no Facebook, que podem ser canais interessantes para interação entre o famoso e seus fãs e uma possibilidade a mais para receber notícias sempre em primeira mão.

O botão de "nome verificado" fica à direita do nome de usuário