domingo, 1 de abril de 2012

Desafio Literário 2012

Ler é um desafio, um dos melhores e mais gratificantes, pois sempre se ganha. E é justamente essa a ideia, do Desafio Literário 2012, que é um convite à leitura. Ficou interessado? Então confira as regras, os temas e como participar.
O que é? 
O Desafio Literário é uma gincana que incita os participantes a ler, no mínimo, 12 livros em um ano. O barato é que a cada mês são definidos diferentes temas, mas é o leitor que decidirá qual livro ou gênero ler. Por exemplo, o tema é “nomes próprios”, então você decide se irá ler um livro de cronicas ou então uma novela, como Mirinha, de Dalton Trevisan.
Como participar?
Para participar, basta se inscrever no site do desafio, preenchendo um formulário, onde se indica qual a “cota” de livros pretendida. Depois, é só organizar a lista com seus livros preferidos e aproveitar a leitura. Ainda dá para participar, se inscreva.
Quais os temas para esse ano? 
Janeiro: literatura gastronômica. 
Fevereiro: nome próprio
Março: Serial killer
Abril: Escritor oriental
Maio: Fatos históricos
Junho: viagem no tempo
Julho: Prêmio Jabuti
Agosto: terror
Setembro: mitologia universal
Outubro: Grafic Novel
Novembro: Escritor africano
Dezembro: Poesia
A propósito, ao final do desafio são premiados os leitores que mais lerem. Os prêmios? Livros, com certeza.

Ferreira Gullar: escritor premiado

Ferreira Gullar, que nasceu José Ribamar, é talvez o escritor mais premiado ainda em atividade. Perto de completar seus 82 anos, o autor do aclamado “Poema Sujo” recebeu, em 2011, o Prêmio Jabuti e recentemente o Prêmio Moacyr Scliar de Literatura.
Esse reconhecimento é, para ele, um incentivo para continuar.
Dinâmica e múltipla como a personalidade, sua obra é marcada por sua posição ideológica e, por isso, tem forte apelo social. Gullar publicou crônicas, roteiros para o cinema, contos, ensaios e, principalmente, poemas. Aliás, ele é um dos únicos e, segundo Vinicius de Morais, o último grande poeta brasileiro.
Isso porque Gullar é um daqueles espíritos raros, gênios incríveis que aparecem de tanto em tanto no universo da Literatura e das artes. Exímio trabalhador das palavras, trabalhou como jornalista nas mais diversas áreas e se aventurou também nas artes plásticas, pintando, com predileção pelas gravuras.
Uma das coisas que mais atraem nos textos de Gullar é a musicalidade de suas palavras. A cadência natural que parece fluir delas. E não é por acaso, Gullar tem um interesse especial pela música, tanto que ele tem algumas canções criadas em parceria com o compositor e cantor Fagner.
Talvez as mais famosas sejam “Borbulhas de Amor” e “Traduzir-se”, que nasceu originalmente como poema e foi musicada por Fagner e mereceu interpretações de Chico Buarque e Adriana Calcanhoto. Há no youtube diferentes versões, confira.

Quando a charge e o texto se complementam

Charges são compostas por imagens e textos complementares, agregando ou intensificando um o sentido do outro. Geralmente, elas são usadas para marcar e indicar posições ideológicas, políticas e religiosas, por exemplo.
No entanto, algumas vezes, nos deparamos com charges “homenagens” e aí fica essa relação de “complementação” entre um e outro fica ainda mais evidente e, porque não dizer, mais bonito?
Foi o que fez Bennet, em razão da morte de seu amigo, Victor Folquening. A charge publicada mostra essa sensação que nos invade ao perder alguém. Os pequenos textos que acompanham a charge “desenham” as preferências de Victor, assim como seus trejeitos e personalidade.
A impressão que fica é que nós também somos amigos de Victor.
A maneira como Benett descreve – e que fique registrado que ele é tão bom escrevendo quanto desenhando – seu amigo é carregada de saudades, de nostalgia e enche o peito de uma sensação melancólica, mas que não é pesada. É leve, como Victor era.
Bennet é um dos meus chargistas preferidos, já disse isso, mas preciso repetir e externar o quanto é genial a maneira como ele utiliza os recursos que dispõe.

Clássicos dos quadrinhos argentinos chegaram ao Brasil

Após cinquenta e cinco anos de seu lançamento, finalmente O Eternauta, um clássico das histórias em quadrinho, chega ao Brasil.
A edição tupiniquim, sob a responsabilidade da Editora Martins Fontes, traz em seu prefácio um pouco da história, da cara da revista e da tragédia que marcou a família de seu roteirista Héctor Germán Oesterheld, que é um dos desaparecidos da ditadura Militar argentina.
O Eternauta é uma ficção científica que relata uma conversa entre um roteirista e um viajante do espaço. O Eternauta, que se chama Juan Salvo, relembra e encarna um passado no qual uma neve radioativa causa mortes em massa em Buenos Aires.
O herói dessa HQ é um homem misterioso, que cobre seu rosto com uma máscara de oxigênio. Ele é um herói anônimo e, portanto, coletivo. Os personagens e os enredos dos quadrinhos retratam um momento histórico da América, pois, de certa forma, Juan Salvo, representa aqueles que, mesmo tentando proteger sua identidade, lutavam contra essa “nevasca” que atingiu não só a Argentina, mas também infectou outros países latino-americanos.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Adele: a cantora da vez

Fora dos padrões estéticos, com uma voz incomum e muita personalidade, Adele é a cantora da vez. Durante o ano de 2011, ela dominou as paradas de sucesso e as noticias dos famosos.
Não se fala em outra cantora sem que se faça referência aos êxitos impressionantes da inglesa. Conquistando centenas de prêmios, Adele ultrapassou algumas marcas que pertenciam a gigantes, como Beatles, Whitney Houston e Madonna.
Na última edição do Grammy, a cantora levou nada menos do que seis estatuetas para casa, empatando com Beyoncé. Antes disso, seu álbum intitulado 21 ficou 11 semanas na primeira posição, superando o antigo recorde que pertencia à Madonna e seu álbum The Immaculate Collection”, de 1991.
Adele ainda deixou para trás Michael Jackson. Ela vendeu mais de 4 milhões de cópias, superando assim os números de venda do álbum Bad.
Além disso, a trilha sonora de O guarda-costas deixou de ser o disco feminino a mais tempo permanecer na listaBillboard 200.
Não bastassem esses recordes quebrados, Adele ultrapassou Beatles ao obter êxito com três singles seguidos no top 10 e dois álbuns entre os top 5 na lista.
Se Adele conseguirá manter esse sucesso, ainda é muito cedo para saber. Entretanto, o que nos resta é torcer para que ela consiga manter sua fama, assim com a qualidade de suas músicas.

Os anos 90 estão de volta

Uma onda nostálgica tem trazido à baila algumas boas recordações dos anos noventa. De séries de TV, novelas, filmes, agora com status de clássicos e, muitas bandas. Isso sem falar na moda, aliás, os anos noventa estão na moda.
Ao ler as noticias dos famosos já não é surpresa ver anúncios de “voltas” como das boy e girls bands, como Spice Girls e Back Street Boys. Quer mais notícias boas? A lista dos que prometem voltar com tudo é encabeçada por Garbage, Cranberries, No Doubt e Roxette.
Para a felicidade dos fãs, a série Friends, assim como Clarissa e Kenan e Kel, voltou a ser reprisada. Mas a maior marca para os adolescentes dos anos noventa deve ter sido a animação Beavis and Butt-Head, que também ganhou remake.
Essa onda de resgate nostálgico é normal e tem status entre os modernosos. Afinal, isso explica a admiração repentina que cantores, como Wando, Odair José e Sergio Sampaio despertam entre os mais jovens. O certo é que quem não curtiu isso na época, tem uma nova chance, e isso é sempre bom.

quinta-feira, 29 de março de 2012

HQ sobre sustentabilidade

O ano de 2012 traz novidades interessantes para o entretenimento educativo, sobretudo em relação àsustentabilidade, para o público infantil. Entre as 15 e 17 horas, de amanhã, na Livraria Cultura do Shopping Curitiba, será lançado o livro de histórias em Quadrinhos “A floresta é nossa”.
Escrito por Paulo Munhoz e ilustrado por Rafael Dias, o livro narra uma aventura que trata a temática da escolha dos tipos de desenvolvimento e suas consequências para a vida em sociedade. Em linguagem clara, o livro se preocupa em despertar o senso crítico das crianças, buscando gerar reflexões.
Embora o livro seja novo, os personagens já figuraram em outras obras criadas por Paulo Munhoz. A turma é intitulada Brichos Brasileiros e nasceu em 2007 com BRICHOS – o filme.
E por falar nisso, em setembro de 2012, está prevista a estreia do filme BRICHOS – a Floresta é nossa, que é a versão audiovisual do livro.
Ressaltando a importância de ações desse tipo, é preciso salientar que a educação de crianças calcada nosprincípios da sustentabilidade é um dos melhores modos de fazê-la concreta. Pois crianças são naturalmente mais receptivas com o novo e, claro, mais ativas.

Você sabe o que é ecoturismo?

O mercado em relação à sustentabilidade tem crescido e algumas iniciativas interessantes têm despontado, entre elas o ecoturismo.
Mas você sabe o que realmente é o ecoturismo?
O ecoturismo, segundo a Embratur, que é o Instituto Brasileiro de Turismo, é um segmento turístico que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural de determinada região, incentivando sua conservação. Além disso, o conceito visa promover a conscientização ambientalista e o bem-estar das comunidades e ambientes envolvidos.
Dito de outra forma, o ecoturismo propõe que se explorem os recursos naturais de maneira a causar os mínimos danos possíveis. Além disso, a prática promove ainda o bem-estar físico, pois, segundo o instituto de Ecoturismo do Brasil, o ecoturismo é a prática de lazer, turismo esportivo ou educacional em que as riquezas naturais e culturais são protagonistas e devem ser preservadas para as próximas gerações.
As principais características e objetivos do Ecoturismo são: 
• Respeito às comunidades locais;
• Envolvimento econômico e efetivo das comunidades envolvidas;
• Respeito às condições naturais, promovendo a conservação do ambiente;
• Promoção da conscientização quanto à sustentabilidade.
E aí, planejando sua próxima viagem? Que tal optar por um destino ou uma atividade eco turística? Isto é garantia de diversão e respeito ao meio ambiente.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Dicas para ler um livro

Essa é uma receita básica e infalível para quem pretender ler um livro. Anote os ingredientes, reserve uma pitada de tempo, mãos e olhos à obra. Acompanhe os passos a seguir:
1. Encontre o livro – esse é o item principal de nossa receita, por isso muita atenção. É possível encontrá-los em bibliotecas ou livrarias. Caso não o encontre nesses locais, tente pedir a um vizinho ou amigo. Professores costumam ter alguns estocados, não hesite em procurá-los. Importante: para que a receita dê certo, prove o livro antes, uma espiadela na capa ou primeira página deve servir.
2. Leve-o para casa – resista à tentação de começar a ler no trabalho ou no banco. Em caso de suspense ou drama, os danos podem ser irreversíveis. É praticamente impossível se concentrar quando um assassinato está prestes a ser cometido. (vide Crônica de uma morte Anunciada de Gabriel García Márquez).
3. Aqueça o ambiente – o contrário também vale, o importante é que o ambiente esteja aconchegante. Cadeira, sofá, cama ou rede são bons aditivos. Acrescentar uma xícara de café, doces, pipocas ou mesmo um bom drink é permitido. Entretanto, televisão não. Ela pode fazer tudo desandar, reserve-a para outros momentos, como para assistir um bom filme, por exemplo.
4. Comece a ler – com os ingredientes em mãos, ambiente aquecido é hora da leitura. Leia, apenas se entregue à história. Para não se distrair, é possível usar fones de ouvido, com ou sem músicas – a gosto.
5. Aproveite a leitura – ler não é apenas decodificar, tente sair da superficialidade, busque aprender o sentido total do texto. Lembrando que nem todos os resultados são iguais, o que não significa que todos sejam válidos. Para não errar, a dica é praticar sempre, assim você encontrará o ponto ideal de sua leitura.
PS.: Se no meio do caminho surgir uma pedra, é possível recorrer às dicas do blog Livros e pessoas. Boa leitura!

Escritores paranaenses

Esse texto é uma ode à literatura paranaense. Exageros à parte, esse é sim um texto para apresentar um pouco a literatura feita por paranaenses, de nascimento ou adoção.
Confira abaixo os nomes e algumas informações sobre os principais autores do Paraná.
Paulo Leminski 
Esse é um dos nomes mais representativos e lembrados quando se trata de literatura paranaense. Sua obra é complexa e diversificada, transitando por poemas e canções populares. Teve composições gravadas por nomes como Caetano Veloso. Com trocadilhos de muitos sentidos, profanou ditados populares além de ter escrito belíssimas cronicas da vida brasileira. E, assim como sua musa inspiradora Alice Ruiz e sua mestra Helena Kolody, escreveu haicais.
Helena Kolody 
Uma das poetisas mais importantes da literatura nacional, pois foi a primeira mulher a escrever e publicar haicais no Brasil. Publicou mais de 20 obras, e entre seus admiradores estão Paulo Leminski e Carlos Drummond de Andrade (!).
Dalton Trevisan 
Enigmático como seus personagens, é um dos maiores contistas e cronistas do país. Entre suas obras, se destaca o livro de contos “O vampiro de Curitiba”, que ajuda a aumentar o mistério em torno de sua figura, que é avesso à imprensa, não dá entrevista e raramente se deixa fotografar.
Alice Ruiz 
Nascida em Curitiba, é escritora e tradutora de haicais. Além disso, ela compõe letras de músicas, tendo inclusive lançado um CD com as participações de Zélia Duncan e Arnaldo Antunes.
Cristóvão Tezza 
Possui obras nacionalmente reconhecidas e premiadas. Também foi professor universitário e crítico literário.
Domingos Pellegrini 
Nascido em Londrina, onde ainda vive, é romancista, contista, cronista, poeta, jornalista e publicitário. Recebeu inúmeros prêmios, com destaque para “O homem vermelho” com forte apelo político.
Caso queira conhecer um pouco mais sobre os escritores paranaenses, é só visitar o site da secretária de educação. Lá tem materiais sobre a vida dos escritores e – melhor de tudo – algumas obras para download.

Dicas para interpretar as charges

Textos não são compostos apenas por palavras, mas sim por símbolos, imagens e ideias que devem ser decodificadas, ou seja, lidas pelo leitor. Assim “funcionam” as charges, que aliando textos verbais e imagens ajudam o leitor a entender a “mensagem”, ou melhor, as mensagens. Já que, normalmente, mais de uma interpretação é valida.
Pode parecer óbvio, mas pessoas diferentes terão interpretações diferentes sobre as mesmas charges. O que difere e o que vai determinar a interpretação são os conhecimentos prévios do leitor. Assim, ao lermos umacharge sobre a condição político-social da Bulgária em 1925, a menos que tenhamos lido algo sobre, não entenderemos quase nada, não é?
Entretanto, cabe ao chargista fornecer alguns indicativos ao leitor. De modo mais claro, podemos dizer que deve haver um pacto entre o leitor e o chargista. Um fornece as pistas, o outro as recolhe e assim formam-se as interpretações. Importante aclarar que interpretação não é o mesmo, em absoluto, que opinião. Além disso, o acordo entre as partes não prevê que as opiniões sejam idênticas. Isso acontece porque gerar o debate é a função primária das charges.

A história da charge no Brasil

A charge, nascida na Europa, parece ter sido criada aos moldes do humor brasileiro. Com forte tendência crítica, as charges sempre fizeram refletir, sobretudo a vida política.
Em 1837, foi publicada a primeira charge no Brasil, e autoria é do pintor e poeta Manuel de Araujo Porto Alegre (1806-1879). Essa primeira charge tratava de uma sátira ao jornalista Justiniano José da Rocha, que denunciava as propinas recebidas por um funcionário do governo ligado ao Correio Oficial.
No início de suas publicações, as charges eram publicadas e vendidas avulsas. Compravam-nas em lojas e livrarias. Foi em 1844, que a primeira revista começou publicá-las regularmente. Essa revista é a “Lanterna Mágica”. Mais tarde, outras revistas que surgiram e se consagraram foram a “Semana Ilustrada”, “Vida Fluminense”, “O mosquito”, “Comédia Social”, “O mequetrefe” e “Don Quixote”.
No inicio do século 20, a impressa brasileira, então já configurada nos moldes empresariais, vê surgir a figura do jornalista que se autodenominou Barão de Itararé. Ele, com sua irreverência, ajudou popularizar as charges.
Foi na década de setenta, entretanto, durante os “anos de chumbo” que alguns entre os principais nomes da charge do Brasil surgem. São eles: Ziraldo, Jaguar, Millôr Fernandes, Lan, Chico Caruso e meu preferido Henfil. Segundo Luis Fernando Veríssimo, paradoxalmente nesses anos mais duros é que o Brasil experimentou seu maior momento de criatividade no mundo das charges.

Oscar 2012: polêmicas lamentáveis

As indicações para o Oscar 2012 já foram anunciadas e, assim como os escolhidos, os esquecidos geram polêmicas e fermentam as noticias dos famosos. Quando a academia anuncia os concorrentes à estatueta, começam as apostas e os reclames, afinal, nem sempre o que preferimos é lembrado. Pensando nas polêmicas a respeito do prêmio, abaixo consta uma lista dos filmes solenemente ignorados para o Oscar 2012.
  • Precisamos falar sobre Kevin – tocando na complicada temática das relações familiares, esse longa é apontado pelos críticos como um dos mais injustiçados. A atriz britânica Tilda Swinton, no papel de uma mãe que não entende como seu filho se tornou um psicopata, tem uma de suas atuações mais comoventes;
  • Drive – denso e superior aos indicados, é complicado entender quais os motivos de não o colocarem na lista final. Sua indicação era certa para as categorias de melhor ator para Ryan Gosling, melhor roteiro adaptado, montagem, trilha sonora e música;
  • Tudo pelo poder – crítico e considerado político, o recordista em indicações ao Globo de Ouro, ao não figurar na lista dos indicados ao Oscar incitou especulações. Segundo críticos, a visão pessimista com que a política norte-americana é tratada, em relação à desilusão com a “Era Obama”, em ano eleitoral não foi bem vista.
Estranho, não é mesmo? Pensei que as obras de arte deveriam, nem que minimamente, despertar questionamentos. A “Academia” pensa diferente.

Filmes inspirados em famosas

De tempos em tempos, as noticias dos famosos trazem notas informando sobre uma nova produção inspirada em algum famoso. A vida e a morte de famosos sempre inspiraram livros e filmes biográficos. Músicos, pintores, escritores, políticos e personalidades conhecidas rendem, quase sempre, bons argumentos e bons roteiros ou boas histórias. Pensando nisso, preparei uma pequena lista com alguns dos melhores filmes inspirados em mulheres famosas.
  • Evita – drama musical inspirado na vida da mais famosa entre as primeiras-damas argentinas. Baseado na peça homônima de Tim Rice, foi uma super produção que obteve relativo sucesso. Evita foi representada por Madonna que conseguiu o papel após implorar, literalmente, por ele;
  • Minha Semana com Marilyn – tomando como referência ao livro de Colin Clark, de mesmo nome, esse é um filme que retrata uma semana em que o autor manteve contato com a atriz. Quem interpreta Marylin é Michelle Williams;
  • Frida – também baseado em um livro: a biografia escrita por Hayden Herrera. Nele, é retratada a vida da pintora mexicana Frida Kahlo, que foi casada com o também artista Diego Rivera, além de ter tido um conturbado caso Leon Trostky e com algumas mulheres. A atriz escolhida para o papel foi a também mexicana Salma Hayek.
Recentemente, foi lançado o filme “Piaf, um hino ao amor”, que “cantou” a vida da cantora francesa Edith Piaf. Para os próximos anos se especulam produções sobre a vida de Janis Joplin e Amy Winehouse. Vamos torcer para que os boatos se confirmem.

Casas flutuantes: alternativa sustentável

Arquitetos holandeses estão projetando casas flutuantes e sustentáveis, cobertas por flores e outras plantas. A propósito, recentemente em um post falei sobre casas sustentáveis.
Resultado de uma parceria entre Studio Noach, a arquiteta Anne Holtrop e o botânico francês, Patrick Blanc, a iniciativa compreende uma série de “soluções sustentáveis” que culmina em uma alternativa que resolve tanto o problema do descarte de embalagem – que é a matéria prima utilizada na confecção das casas – até o problema da moradia em áreas de alagamento.
A Holanda, por estar abaixo do nível do Mar, sempre teve preocupação em encontrar opções para diminuir os riscos e impactos. No Brasil, assim como em outros pontos da América Latina, casas flutuantes e palafitas é uma tradição, sobretudo na Amazônia. A diferença está na tecnologia empregada e nos impactos causados, já que a maioria dessas casas não possui tratamento de esgoto ou mesmo descarte adequado do lixo.
Interessante seria que pesquisadores brasileiros observassem o modelo holandês e o adequasse às particularidades brasileiras, encontrando uma maneira de fazer com que essas casas flutuantes e palafitas também fossem sustentáveis e ecologicamente corretas. Assim, essas casas se tornariam, também, uma alternativa saudável para o problema habitacional das regiões próximas aos rios e mar.

Eventos Empresariais Sustentáveis

Sustentabilidade, essa é a palavra de ordem do momento.
Consumidores, empresas e governos se mostram cada vez mais interessados em repetir o discurso do quanto a sustentabilidade é importante e como se deve agir para “sustentar” a sustentabilidade. Embora possamos notar uma mudança de postura – inclusive já falei sobre isso nesse post sobre sustentabilidade e solidariedade-, alguns pontos ainda devem ser observados com maior cautela.
Entre eles está a realização dos eventos empresariais adequados à sustentabilidade. Muitas empresas, ao realizar congressos e encontros com seus funcionários e colaborados, se preocupam com questões mais óbvias – e nem por isso menos importantes – como a separação do lixo, mas se esquecem que a responsabilidade social também é um dos pilares das atitudes sustentáveis.
Por responsabilidade social se entende o dever que todos têm, sobretudo as empresas, de colaborar de maneira positiva com seu entorno, com sua comunidade. Por isso, é preciso planejamento estratégico complexo, que deve conceber e medir os diferentes níveis de impacto, visando minimizar os pontos negativos, ao mesmo tempo em que se aumentam os positivos.
Um exemplo de como se pode deixar marcar positivas na comunidade depois de eventos, principalmente os de grande porte, é a reutilização de tendas – e outras instalações – para eventos culturais, oficinas pedagógicas, entre outros.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Apresentadoras decadentes

Já falamos sobre a nova moda das redes sociais: reclamar da decadência da TV brasileira. São inúmeros pedidos para cancelamento de programas, aposentadoria de apresentadores e coisas do tipo. Para incrementar esses pedidos separamos algumas apresentadoras que ainda aparecem nas noticias dos famosos, mas há tempos estão em decadência.

Daniela Cicarelli: despontou como apresentadora da MTV e obteve relativo sucesso, chamou a atenção das emissoras de TV aberta, e foi contratada pela Band. Como seu programa semanal não obteve muito sucesso e foi para a geladeira;

Adriane Galisteu: teve um bom início na Rede Tv, mas logo que alcançou relativo sucesso foi para a Record, onde seus índices não superaram a de seu antigo programa, agora comandado por Luciana Gimenez. Mudou-se para o SBT, mas não emplacou, por isso se transferiu para a Band, onde continua tentando encontrar um formato de programa que se encaixe e atraia o público, ainda não conseguiu;

Ana Maria Braga: propulsora da “Onda dos programas femininos”, deixou a Record e foi para a Rede Globo, onde teve seu horário reduzido, até que reconquistasse o público. Não aconteceu e hoje se vê ameaçada pelos programas infantis do mesmo horário;

Márcia Goldshmindt: surgiu no SBT, copiando o formato dos programas da TV americana, em que se exploram temas familiares e alcançou sucesso considerável. Quando se mudou para a Band, seus temas sensacionalistas não tinham o mesmo impacto;

XUXA: embora tenha marcado a vida de gerações, faz tempo que Xuxa vê seus baixinhos crescendo e sua audiência diminuindo. Com várias mudanças de formato e quadros experimentais, não consegue alcançar o público e perde, inclusive, para Maísa, a pequena apresentadora do SBT.

Apresentadores Decadentes

Atualmente, um dos passatempos preferidos nas redes sociais é falar sobre a decadência da TV brasileira.

Como fãs adoram saber e receber noticias dos famosos e também, para adicionar uns elementos a essa “discussão”, apresentamos uma lista com os apresentadores que já foram ícones da TV brasileira, tiveram alguma influência e atualmente não conseguem mais atingir os antigos índices de audiência, e, por isso, estão na geladeira – ou “quase isso”.

Serginho Groisman: inteligente, bem humorado e com boa aceitação entre o público jovem e descolado. Trocou o SBT pela rede Globo e acabou no limbo, ou melhor, nas madrugadas de sábado à noite, horário em que seu “público” provavelmente está na balada;

Ratinho: seus modos e seu temperamento o colocaram em evidência, como o defensor dos fracos e oprimidos. Teve números expressivos de audiência em meados de 1997. Atualmente, tenta competir com as novelas, mas o ibope não responde à altura. Aproveitando seus anos de ascensão, investiu no mercado televisivo e é dono de emissoras de rádio e TV no estado Paraná;

Gilberto Barros, o Leão: entrou em cena para substituir o Ratinho, quando este saiu da Record. Obteve êxito, chegando a ficar no ar durante seis dias da semana. Entretanto, os números foram caindo e o levaram à geladeira;

Raul Gil: embora sua audiência já não seja a mesma, nem se mantenha com regularidade, sua história como apresentador o faz obter o respeito, lugar e público cativo na TV;

Gugu: esse fez de tudo para alcançar o ostracismo. Basta citarmos a transmissão de uma entrevista armada com falsos integrantes do PCC – Primeiro Comando da Capital. Hoje, trabalha para a Record, mas seu programa de domingo está em pouca evidência.

O fato é que o público gosta de novidades e acaba ‘enjoando’ facilmente das coisas. Por isso, quem não consegue se manter e não surge com frequência nas páginas de últimas notícias dos famosos, acaba ficando para trás.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Maurício Ricardo – Pra quem gosta de Charges

Chargista, baixista, roteirista e desenhista, essas são algumas funções exercidas por Mauricio Ricardo, o criador do site Charges.com. Nascido no Rio de Janeiro, mas criado em Minas Gerais, seguiu os passos de seu pai e se formou em jornalismo. Chegou a apresentar o Jornal do Meio Dia, na TV Triângulo, além de ter sido diretor comercial do Correio de Uberlândia.

Mas foi em 2000, com a criação do site Charges.com, que ele obteve reconhecimento nacional, e foi convidado a se apresentar em vários programas de televisão, além de realizar palestras. Suas charges versam sobre os temas cotidianos, da política internacional ao paredão do BBB. O grande diferencial de suas charges, no entanto, está no fato de elas serem animadas.

Seu trabalho com charges animadas extrapolou os limites da internet e atualmente ele contribui com seu trabalho para alguns programas de televisão, da Rede Globo, como Domingão do Faustão, Big Brother Brasil, Programa do Jô, Sob Nova Direção e Esporte Espetacular.

Paralelo ao seu trabalho como chargista, Mauricio Ricardo é baixista da banda Os Seminovos, fundada em meados dos anos oitenta. Os temas das músicas da banda giram sempre em torno de críticas sociais, políticas, comportamentais, sobretudo paródias humorísticas.

Política nas Charges do Benett

Benett Alberto de Macedo, mais conhecido como Alberto Benett, ou simplesmente Benett, é um chargista paranaense, que vive em Curitiba e escreve para a Gazeta do Povo. O emprego do termo “escreve” é intencional, pois Benett, por meio de suas charges, faz verdadeiras crônicas políticas.

Aliás, acho que já falei sobre a semelhança – que pelo menos eu vejo – entre crônicas e charges. Ambas sintetizam eventos do cotidiano. O chargista, assim como o cronista, pega um tema corriqueiro, que pode ser pessoal, filtra e dá sua opinião de maneira quase sempre irônica, contundente e cômica. É isso que Benett faz.

Recentemente, ele fez uma História em Quadrinho, contando como é a vida na Assembleia Legislativa. Nesse desenho em específico, ele faz uma síntese incrível da vida parlamentar e da situação política.

O nome dado à HQ Espiando a Assembleia Legislativa dá bem o tom de estarmos sempre de fora, sempre alheios ao que acontece na casa que deveria ser nossa, mas que há tempos é “da mãe Joana”.
Para entender o que eu estou falando, espie a HQ do Benett, que eu peguei no blog Salmonelas.

É ou não uma charge de categoria, que nos faz pararmos pra pensar a respeito da situação política de nosso país? É isso que um chargista deve fazer.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Leitura Nacional em 2011

“O brasileiro lê pouco”, ou “o brasileiro não lê” são afirmações corriqueiras quando se discute leitura no Brasil. Como isso é possível, se o mercado editorial brasileiro cresce a olhos vistos?!

A questão é mais complexa. Somos um país extremamente grande, onde poucos têm acesso aos livros. Segundo dados amplamente divulgados, em países europeus, a média anual é de treze livros por pessoa, Já no Brasil, esse número não é maior que dois. É precisar considerar, entretanto, que a média é obtida em função do número de habitantes, e o Brasil têm muitos milhões de habitantes a mais do que a maioria dos países da Europa.

Para “avaliar” a leitura no Brasil é preciso, também, considerar quais são os tipos de leituras realizadas. O brasileiro dá preferência aos livros “não-literários”, como ensaios, biografias e afins. Prova disso são os números impressionantes de venda obtidos pela biografia de Steve Jobs.

Nomes famosos também são garantia de sucesso, como Jô Soares, que consegue aliar a carreira de apresentador de TV à de escritor, mantendo a qualidade em ambas. Do mesmo modo, Umberto Eco, famoso por seus romances – um deles chegou a virar filme. Lya Luft também aparece na lista dos mais vendidos com seu livro, cujo gênero principal é a crônica.

Além disso, livros para o público adolescente também tiveram vendas impressionantes. Resta esperar, e torcer, para que esses adolescentes façam desses livros a porta de entrada para o mundo da literatura, e alcancem a sala de estar, onde com certeza, Machado, Borges e outros grandes os esperarão.

Escrita Criativa

Ao contrário do que prega o senso comum, para escrever não é preciso ser “dotado de um dom divino” – ou receber inspiração das musas do Olimpo. Assim como se aprende a desenhar as primeiras letras, se aprende a “escrever”. Para isso, existem as oficinas de escrita criativa.

A maioria dos escritores em formação, conhecidos também como “escritores de gaveta”, ainda não tem muito bem definido quais são os gêneros, temas e mesmo estilo que os caracterizam. Nesse sentido, organizar as referências literárias é imprescindível. Geralmente, nos cursos de escrita criativa, o primeiro passo é justamente direcionar as referências e preferências pessoais do escritor para ajudá-lo na construção de um estilo próprio.

Esse tipo de curso alia, aos exercícios práticos, leituras críticas e discussões em grupo. Essas atividades normalmente são ministradas por um escritor profissional, que já teve publicações na área. Em cursos direcionados para contos e crônica, por exemplo, o “professor”, será alguém com algumas publicações em prosa, seja ela ficcional ou não.

Durante as aulas, o professor sempre irá indicar leituras de textos, seja pela internet ou num livro mesmo. As opções online são bastante proveitosas, pois vão de cronicas a romances, já que é cada vez maior o número de sites especializados em literatura. Apesar disso, o livro nunca é – nem deve ser – deixado de lado.

O público alvo das oficinas de escrita criativa é predominantemente constituído de pretensos escritores. Entretanto, quem pretende aprender a redigir de maneira mais clara – por questões profissionais ou pessoais – tem nas oficinas um excelente apoio.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Casas sustentáveis

A construção de casas “inteligentes”, que ajudam a diminuir os impactos ambientais, é a tendência na construção civil. São coberturas verdes, paredes ecologicamente corretas, além de outros produtos que aliam conforto e respeito à natureza.

Os materiais usados na construção de casas inteligentes encarecem, em média, a construção em cerca de 30%. Isso devido às exorbitantes taxas cobradas pelo governo. Entretanto, mesmo com os incríveis e altos impostos cobrados sobre os chamados materiais “verdes” – o que se reflete em seus preços – nota-se um crescimento pela procura deles.

Mas, afinal, o que é uma casa inteligente?

Consegue imaginar uma casa que armazena a água da chuva, utiliza a energia solar para aquecer a água, transforma o lixo orgânico em adubo e não polui o meio ambiente com os esgotos e demais detritos? Sim, esse tipo de casa existe. É isso, e mais um pouco, que uma casa sustentável, ou seja, inteligente, faz.

Assim, essas casas ajudam a diminuir as despesas com as contas de água e luz. Resultando, portanto, em uma economia a longo prazo, que justifica o custo maior da construção. Felizmente, a tendência é que, com a procura maior por produtos e materiais sustentáveis, o preço diminua.

Instituições ambientais do Brasil

A política ambiental brasileira é tardia, e surgiu em função de pressões externas, sobretudo, após os anos setenta. Exemplo dessa política tardia é a lei contra crimes ambientais que ainda não completou 15 anos. E há toda a discussão em torno do “Novo Código Ambiental” e acriação da Usina de Belo Monte, além dos grandes debates sobre a isenção das instituições ambientais brasileiras. Que é sobre o que falaremos aqui.

Antes de conhecermos as intuições ambientas oficiais do Brasil, porém, vamos entender o que são e, para que servem. As instituições são um conjunto de regras e normas, sancionadas, aceitas e pela sociedade, certo? São interdependentes e servem para garantir a satisfação das necessidades da sociedade. Em suma, as instituições servem para manter o equilíbrio nas sociedades.

Desse modo, as instituições ambientais devem visar o equilíbrio da sociedade, o que preveem os pressupostos da sustentabilidade tão falada e comentada por nós.
Agora sim, abaixo há uma lista com as principais instituições brasileiras:
  • IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
  • CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente
  • IBGE – Instituto de Geografia e Estatística
Em caso de presenciar algum abuso ou crime ambiental, entre em contato com algumas das instituições acima citadas. Esse é um direito e dever de todos que prezam a sustentabilidade.